terça-feira, 18 de setembro de 2012

O silêncio...


Se eu aprendesse isso, talvez não pagasse tanto pelo que penso ou digo!!!

As vezes uma palavra, uma frase, um relato, uma resposta ou uma explicação, gera uma confusão ou uma discussão que só faz o mal.

Mal esse, que a tempos sei que habita em mim.
Mal que infecta a alma, amarga meus pensamentos e saem pela boca como um terrível veneno.

Veneno esse que só faz a mim mesma...
Um veneno que devasta tudo, do melhor que tenho em mim.

É como um copo quebrado, que ao catar cada cacos ele retalha, rasga o meu corpo, minha alma, meu coração e todos os sentimentos.

Eu consigo sentir até o gosto amargo do sangue.
Um sangue contaminado de ressentimentos de magoa, magoa de não ser entendida, de ser a maldita.

De ser eu a causadora de todas essas deformações.

Me sinto pressa dentro de mim mesma, ao tentar pedir ajuda na esperança de encontrar uma carinho, uma compreensão, um afago a minha alma e ao meu coração, algo que alivie a pressão, encontro um muro, um paredão, onde em poucos minutos sou humilha, julgada, condenada e executada sem direito a me defender.

Pois tudo o que digo é usado contra mim.

Pois quem me julga, pensa saber de toda a minha angustia, mais desconhece o que me consome o que me transforma e assim me acusa pelos seus próprios pensamento, achando que seus pensamentos são meus.

Posso sentir nesse exato momento, o meu coração doer ao lembrar de tudo o que ouvi, fecho os olhos e eles transbordam em lágrimas, lágrimas quentes mais não salgadas, lágrimas amargas que ao correr meu pelo rosto, regam ainda mais o mal que há em mim.

Tento controlar esse mal, tento esquece, esconder, mais ele floresce em cada incompreensão em cada condenação.

Parece que Deus me abandonou, parece que ele já escolheu sua amada e preferida. E eu?
Eu continuo em um abismo escuro, gritando por socorro, mais só encontro a escuridão e o agonizar do meu coração.

Sozinha, sem ter a quem pedir ajuda.

Pois se Deus que acha que me conhece tão bem, não foi capaz de me ouvir, de entender e ainda se aproveito do paredão para se executar, a quem posso pedir ajuda??

Minhas explicações não interessam mais, pois em cada conversa a cada tentativa de falar, só consigo o ódio, o ódio que posso ver no fundo dos seus olhos, olhos da cor no mar.

Um mar, que me trás a calma e que tentam dizer que me entende, mais ao demonstra se revolta, me joga contra a areia e devasta toda a minha praia

A praia mais linda que eu já possui e que tento manter sempre calma, abtável e feliz...

Essa é minha vida, esse é o meu mundo, uma longa espera pelo resgate.

O resgate que desejo e almejo, antes que o mal me possua completamente.

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