quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Espelho meu...



Há alguém no mundo mais bonito do que eu? 
Bonito, inteligente, competente, especial…

Bendita insegurança que nos faz apelar até aos espelhos! 
E tal como adolescentes, procuramos no outro as palavras que vem pôr termo às nossas dúvidas e inquietações. Será?

Não… O consolo da resposta positiva finda diante do primeiro olhar crítico.

Acreditar em si mesmo, nos seus potenciais e nas suas capacidades parece ser tarefa para poucos. 
Afinal, a maioria de nós foi educado na base do “tu não entendes”, “tu não sabes”, “és muito criança” e outras tantas frases que repetidas durante a vida, minam a autoconfiança e autoestima.

Olhamo-nos ao espelho, mas não conseguimos ver quem realmente somos. 
Condicionados pelo excesso de crítica e autocrítica vemos apenas os defeitos, imperfeições e dificuldades, esquecendo-nos completamente de todas as nossas qualidades e potencialidades.

O verdadeiro olhar sobre si mesmo é, e deve ser antes de tudo construtivo, colaborando para a melhoria e aperfeiçoamento de cada pessoa. 

A convicção sobre o que se tem de bom, o que se é capaz de fazer, os nossos limites e aptidões facilita o relacionamento consigo mesmo e com os outros.

Cada ser humano possui atributos muito particulares, o que os torna tão especiais. 
O segredo do sucesso – em qualquer área das nossas vidas – consiste em saber usar da melhor maneira aquilo que nos distingue das outras pessoas: nossas qualidades. 

Para tanto, precisamos ter coragem para reconhecê-las e aceitá-las!

Atreva-se a ver o que tem de especial, o que o torna diferente de todos os outros e, a partir deste momento, o espelho torna-se dispensável… 

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