segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Queda...



E de tanto que grito, calo.
E de tanto que falo, esqueço.
Mereço tanto o descanso.
Tanto o descanso mereça-me,
ele não vem.
E de tanto que oro, espero
E de tanto que berro, choro.
Ignoro tanto a dor.
Tanto a dor ignore-me,
ela não passa.
Não cessa a noite
tão encrespada de estrelas,
brilho explícito do martírio
de meus olhos erguidos ao céu.
Não cessa a gravidade,
tão cheia de pesares,
verdades, pesados ares
a esmagar-nos contra o chão.
E de tanto que levanto, caio.
Retraio a visão e o coração fecha.
Inevitável é a queda,
do corpo ao solo,
da alma à eternidade.


Fall ...

And so we cry, callus.
And so I speak, I forget.
Both deserve the rest.
Both the rest deserve me,
it does not come.
And so I pray, hope
And much of that scream, cry.
Both ignore the pain.
Any pain ignore me,
it does not pass.
Does not cease night
as fuzzy stars,
explicit brightness matírio
my eyes raised to heaven.
Gravity does not cease,
so full of regrets,
truths, heavy air
to crush us to the ground.
And so I rise, I fall.
Retraio the vision and the heart closed.
The fall is inevitable,
's body to the ground,
the soul to eternity.

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