segunda-feira, 6 de maio de 2013

DANE-SE o MUNDO...




Eu desço escadas que levam ao fundo da águas,
nas minhas veias raivas mal descontadas afloram
pouco importa o fim do mundo ou do jogo
que é um ser sem desculpas e sem regras
e sem crimes atrás do muro?

Foi-se o tempo da bruxa se apresentar na vassoura,
morreram cachorros e dálias, quem há de chorar
por ídolos drogados se a mesa do jantar
é farta de maldades pré-datadas?
sirvam a serpente: é hora de conceber o desconhecido

Eu pouco ou nada ou nunca sei do quem ou do lá
mortos são lembrados apenas quando é perdido
o nome da rua ou o testamento calou, dane-se o sonho
se a chegada é na rua dos fantasmas,
prefiro a viagem clandestino em caminhão, a ouvir letras caídas

Nunca é o casaco de couro de gafanhoto que uso,
meu olhar é feito de doberman e gasolina batizada,
mesmo assim, deixo no criado mudo a última moeda
do meu vai e vem e o brilho da voz num desenho
esvoaçante que o afazer esquece sem dizer a quem

DANE UP WORLD ...

I descend stairs leading to the bottom of the waters,
evil rages in my veins outcrop discounted
matters little the end of the world or the game
it is a being without excuses and without rules
and no crimes behind the wall?

Gone is the time to perform the Witch broom,
dogs died and dahlias, who will cry
by idols drugged the dinner table
is sick of evil pre-dated?
serve the snake: it is time to conceive the unknown

Little or nothing and I never know who or there
dead are remembered only when it is lost
street name or silent testament, fuck the dream
if arrival is in the street of ghosts,
prefer the clandestine journey by truck, listening to lyrics Fallen

Never is the leather coat grasshopper use
My look is made ​​of doberman and gasoline baptized
anyway, I leave on the nightstand the last coin
my coming and going and the brightness of the voice in a drawing
the flowing-do not forget to say who

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