Neste 28 de Março de 2013, nas comemorações dos 178 anos de lutas como CIDADE, meu poema O RIO DA MINHA ALDEIA.
Do lugar em que estou,
Neste belo entardecer,
Não te vejo poluído,
Assoreado, enfraquecido.
ESTÁ COMPLETAMENTE CEGO...
Ainda existe um quê de majestoso
Na largueza de tuas margens,
No remanso do teu curso,
Na placidez das tuas águas.
ESPERA A CHUVA QUE VOCÊ VAI VER O QUE É PLACIDEZ...
Não sinto o desagradável cheiro
Da podridão dos esgotos
Nem a química predatória
Do capitalismo selvagem.
ALÉM DE CEGO O NARIZ TÁ COMPLETAMENTE ENTUPIDO....
Neste momento, nada disso interessa:
Sou apenas contemplação,
Encantamento, ser em paz.
É BOM SABER QUE O POUCO AINDA TE SATISFAZ...
Ao longe, em silêncio,
Um barco de paciente pescador.
Flashback instantâneo
Das cenas de infância e juventude...
VAI SER VELHO ASSIM LÁ LONGE ...
Ao fundo, lá naquela lonjura
-que não é tanta assim-
Montanhas se abrem ao Sol
Que desliza num céu de safira
Sob rajadas de amarelo avermelhado,
Dourado, róseo e alaranjado,
Num extasiante envolvimento
E deslumbramento multicor.
Ah! aquarela campista do fim de tarde...
SÓ ESQUECEU DE MENCIONAR A PESADA NUVEM NEGRA DE CARVÃO QUE CAEM DO CÉU DAS QUEIMADA DOS BELÍSSIMOS CANAVIAIS...
Agora é o vento nordeste que vem
E sopra suavemente
Por entre os canaviais.
TAL VENTO QUE MAIS PARECE UMA BRISA, POIS O CALOR É INFERNAL...
E assim, o vento da planície
Deixa encrespado, de leve, teu leito...
PARAIBA: ainda rolas dentro do meu peito!
PERCEBO AQUI QUE O POETA NUNCA ESTEVE NO PONTAL DE ATAFONA ONDE HÁ O ENCONTRO DO RIO COM O MAR, POIS DE LEVE ENCRESPAR NÃO TEM NADA...
12/agosto/2009.
O autor é professor.
IMAGINA SE NÃO FOSSE...
E PRA FINALIZAR, O POETA NÃO CITA O NOME DA CIDADE E NEM TÃO POUCO FAZ A HOMENAGEM A CIDADE E SIM AO RIO QUE CORTA, OU SEJA, ESSA NÃO É E NUNCA SERÁ UMA HOMENAGEM A CIDADE. MAS POSSO DAR UM PISTA LÁ FOI TERRA DE ÍNDIO.
DE QUALQUER FORMA PARABÉNS A CIDADE, É UMA PENA QUE O POEMA NÃO FALE DE VOCÊ E SIM DO RIO. EU NO 2º GRAU FIZ UM POEMA MUITO MELHOR QUE ESSE NO ANIVERSÁRIO DA CIDADE, AO MENOS O TÍTULO CONDIZ COM O POEMA, EMBORA NÃO SEJA UM FATO E SIM UMA FANTASIA, POIS A REALIDADE É BEM DIFERENTE DO QUE AQUI FOI DESCRITA.
MAS, O QUE VALE É A INTENÇÃO!!!
In this March 28, 2013, in celebration of 178 years of struggle as CITY, my poem RIVER OF MY VILLAGE.
From where I stand,
This beautiful sunset,
Do not see polluted
Silted, weakened.
IS COMPLETELY BLIND ...
There is still a hint of majestic
In the largeness of your margins,
In the backwater of your course,
In the stillness of thy water.
WAITING FOR THE RAIN YOU WILL SEE WHAT placidity ...
I do not feel the unpleasant smell
Rot sewage
Neither chemical predatory
Of savage capitalism.
BEYOND THE BLIND Goin COMPLETELY CLOGGED NOSE ....
Right now, none of this matters:
I'm just contemplation,
Enchantment, be at peace.
GOOD TO KNOW THAT YOU STILL LITTLE PLEASE ...
Far away, in silence,
A boat of fisherman patient.
Flashback snapshot
The scenes of childhood and youth ...
THERE WILL BE OLD SO FAR ...
In the background there that remoteness
-Which is not so well-
Mountains is open to the Sun
Sliding a sapphire sky
Under bursts of reddish yellow,
Gold, pink and orange,
In an ecstatic engagement
And dazzling multicolour.
Ah! watercolor Camper evening ...
JUST FORGOT TO MENTION A HEAVY BLACK CLOUD OF COAL TO FALL FROM THE SKY OF BURNT the beautiful plantations ...
Now is the northeast wind that comes
And gently blows
Among the canes.
WIND THAT SEEMS MORE SUCH A BREEZE SINCE THE HEAT is INFERNAL ...
And so, the wind plain
Let crisped, lightly, your bed ...
PARAIBA: doves still inside my chest!
HERE REALIZE THAT NEVER WAS IN THE POET OF PONTAL Atafona WHERE THERE'S MEETING WITH THE RIVER SEA, BECAUSE OF LIGHT HAS NOTHING ruffle ...
12/agosto/2009.
The author is a professor.
IMAGINE IF IT WERE NOT ...
AND TO FINISH, NOT THE POET CITA THE NAME OF CITY AND NOT SO LITTLE MAKES A TRIBUTE TO TOWN ON THE RIVER AND CUT THAT, THAT IS, THAT IS NOT AND NEVER WILL BE A TRIBUTE TO TOWN. BUT CAN GIVE THERE WAS ONE LANE OF INDIAN LAND.
CONGRATULATIONS IN ANY WAY THE CITY, THE PEN IS A POEM FOR YOU AND NOT TALK ON THE RIVER. I DID IN THE 2ND GRADE A POEM THAT MUCH BETTER THAN THE ANNIVERSARY OF THE CITY, THE LESS THE TITLE matches the POEM ALTHOUGH NOT A FACT AND FANTASY ON AN AS WELL REALITY IS DIFFERENT FROM WHAT WAS DESCRIBED HEREIN.
BUT, WHAT IS THE INTENTION VALLEY!!
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