terça-feira, 18 de junho de 2013

Iguais na diferença...



Todos gostam muito de rotular. O chato, a feia, o esquisito, a antipática, o grosso, a tirana, o...a...
O mundo virou uma múmia, antiga, mofada e amarrada a tantas ataduras que impedem seus movimentos. As ataduras são os tais rótulos, que saltam em coro para cada ínfima coisa que existe.
A máscara da tecnologia, do “just in time”, das redes de relacionamento, do digital, etc, vangloriam-se de uma falsa modernidade, mas que no fundo é só casca. Dentro se sofre de uma aguda regressão de valores, não aqueles impostos por uma sociedade hipócrita, mas aqueles de ser humano mesmo, de respeito, de se valorizar a vida com a grandeza e com a complexidade que ela tem. As pessoas estão se escondendo num bando de receitas pré-fabricadas e inúteis que querem ditar regras igualmente inúteis. Tudo hoje é politicamente incorreto. Para tudo que se vá dizer há que se pensar antes se não está ferindo algum grupo que se julga especial. Ora, se todos concordam que deve haver igualdade entre todos, para que precisamos de normas para alguns grupos, para protegê-los e conferir-lhes regalias? Porquê? Onde está a lógica disso? Se não há nenhuma diferença latente, objetiva e concretamente limitante (que essas sim, precisam e merecem ser protegidas), se a diferença está apenas no âmbito das preferências, das escolhas, das cores, das formas, simplesmente não há diferença. Todos são iguais, ponto final. Mas também todos são diferentes. Cada ser é único, e o vai lhe dar as armas para lutar pelos seus direitos é a sua postura diante das situações, isso é igualdade para o coletivo e liberdade para a ação de cada um.
Há que se recuperar a essência do que é viver, de que é preciso lutar para ser sempre melhor, de que existem dificuldades sim e que elas precisam estar ali é que é extremamente positivo e gratificante enfrentá-las e vencê-las. A facilidade nos torna frágeis, ignorantes e atrofiados. O que é bom é para ser desfrutado sim, em toda a sua plenitude, mas o que o que é difícil é para ser superado.
Ninguém é somente um. Cada um é único na sua maneira de deixar brilhar cada personagem que vive dentro de si.

Equal the difference ...

All are very fond of labeling. The boring, the ugly, the weird, the unsympathetic, the bulk, the tyrant, the ... the ...
The world became a mummy, old, moldy and tied to so many bandages that impede their movements. The bandages are such labels, jumping in unison for every tiny thing there.
The mask technology, "just in time", the networks, the digital, etc., boast a false modernity, but that's just the bottom shell. Inside is suffering from an acute regression of values, not those imposed by a hypocritical society, but those same human being, respect, to cherish life with the grandeur and complexity it has. People are hiding in a bunch of recipes prefabricated useless and they want to dictate rules equally useless. Everything today is politically incorrect. For all who go there say that if you do not think before hurting any group that considers special. Now, if everyone agrees that there should be equality of all, what do we need standards for some groups, to protect them and give them perks? Why? Where is the logic in that? If there is no difference latent objectively and concretely limiting (those yes you need and deserve to be protected), if the difference is only in the context of preferences, choices, colors, shapes, there is simply no difference. All are equal, period. But everyone is different. Each being is unique, and will give you the weapons to fight for their rights is your posture in situations, it is equality and freedom for collective action for each.
We have to recover the essence of what it is to live, that we need to fight to always be better, but there are difficulties and they need to be there is that is extremely positive and rewarding face them and overcome them. The facility makes us weak, ignorant and stunted. What is good is to be enjoyed but, in all its fullness, but what is difficult is to be overcome.
Nobody is only one. Each is unique in its own way to let it shine each character that lives within.

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